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quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Fotos com o Avô - 1965
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quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Biografia de Joaquim Pinto Ascensão - 1ª Parte
A história de uma vida com histórias…
Já com dois filhos, que viriam a falecer, com todos os problemas inerentes à sua condição de pai, lá foi ele integrado no contingente português mobilizado para combater em França.
Aí, longe dos filhos e da esposa, viveu inúmeras histórias que preencheriam, mais tarde, os imaginários dos seus filhos e de alguns netos.
Eram tempos muito difíceis!...
Não são, portanto, de estranhar as dificuldades de sobrevivência para as crianças de tenra idade.
A fome, as epidemias, como a do tifo que dizimou Loriga, eram frequentemente referidas pelo “Ti Jaquim Faztudo”, quando fazia a retrospectiva da sua vida atribulada nesses tempos difíceis.
Da Guerra tinha imensas recordações. Nem todas boas. Mas… apesar de tantas atribulações, este homem, não praguejava, raramente se irritava e a todos aconselhava paciência e tolerância.
Paradigma deste comportamento, são os episódios que repetidas vezes ocorriam, quando alguma das suas filhas, principalmente a Emília, mas também a Laurinda, comentavam algumas atitudes mais ríspidas dos seus maridos, ele retorquia: - Ó filha, tem paciência! Ele não é mau, é bruto!
Da Guerra, contava os episódios que mais o marcaram.
Um dia, algures em França, o local onde se encontravam começou a ser atacado. Para além dos habituais bombardeamentos com gazes tóxicos, que punham as populações em debandada, nesse dia houve também uma investida da infantaria alemã.
Da farda, fazia parte um capacete a que chamavam “franquelete”. - Foi o franquelete que me salvou a vida. Contava.
Quando começou o ataque soaram as sirenes e um homem com uma bandeira na mão corria no meio da multidão em fuga gritando: - Salve-se quem puder!
- Ao meu lado corriam duas mulheres. Entretanto uma bala atingiu o meu capacete:
O franquelete saltou da minha cabeça com o impacto da bala. Corri ainda mais para fugir da confusão. As mulheres que corriam ao meu lado, nunca mais as vi. Acho que ficaram soterradas nos escombros das paredes que desmorionavam.
A morte rondava muito perto de mim. Mas… não tinha chegado ainda a minha hora!
O Franquelete salvou-me a vida!...
domingo, 18 de janeiro de 2009
Os filhos de António Pinto Ascensão
A Actualidade de Loriga passa pela nossa família
Se alguém quiser saber o que se passa em Loriga, tem que visitar o Blogue do nosso primo Tó, o filho mais velho do Tio Fernando.
Ele vai a todas!... Nada lhe escapa!...
Comprovem esta realideade em:
http://toloriga52.blogs.sapo.pt/
A actualidade de Loriga, também passa, afinal, pela nossa família.
Ou não fossemos os "Faztudos"!!!
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Carlos Pinto Ascensão
Dr. Carlos Pinto Ascensão - 1922 - 1997
Nasceu em Loriga no dia 25 de Dezembro de 1922, onde também frequentou a escola primária, filho de Joaquim Pinto Ascensão e de Amélia de Jesus Florêncio. Com 13 anos de idade seguiu para o Seminário tendo passado por Santarém, Almada e Olivais. Anos mais tarde abandonou a vida eclesiástica e, no ano de 1944, ingressou como funcionário na Casa Pia de Lisboa.Entregando-se ao trabalho de educação dos adolescentes especialmente aos deficientes visuais e auditivos, foi ocupando nesta instituição sempre cargos de relevância, onde foi também granjeado a simpatia geral, vindo mesmo a ocupar funções directivas, nomeadamente no Instituto Jacob Rodrigues Pereira, tendo sido também Presidente da Associação Portuguesa de Professores e Técnicos de Reabilitação de Surdos.Personalidade de reconhecido prestígio no plano internacional, viajou por todo o mundo em representação da Casa Pia, sempre com grande sentido do cumprimento do dever. Foi representante de Portugal no BIAP - Bureau Internacional de Audiophonologie, sendo por sua iniciativa criada uma Comissão Internacional a que presidiu desde a sua criação.Ao longo da sua carreira escreveu muito, principalmente dos temas que ele tão bem conhecia relacionados com o deficiente, colaborando em vários jornais e revistas destacando-se entre outros:- Diário popular; A Capital; o Diário de Noticias e a Flama.Dedicando toda a sua vida àquela Instituição, apesar de aposentado em 1992 a ela continuou ligado como Director da Revista da Casa Pia de Lisboa e também como Presidente da Associação Portuguesa de Professores e Técnicos de Reabilitação de Surdos.Era por vezes acusado de ter esquecido Loriga, ao que ele respondia "Que se lembrava da sua terra todos os dias, e se há quem pense que ser bairrista é estar sempre presente em cima da terra, ser bairrista é fazer pela terra tudo quanto se pode sem se esquecer dela".Foi um dos fundadores do Jornal "A Neve" em 1949, tendo colaborado com os seus escritos nos programas das Festas da Vila realizadas na década 50 e 60, escrevendo ainda alguns artigos no Jornal "Garganta de Loriga" nestes tempos mais recentes.Em 17 de Março de 1993, no Palácio da Ajuda, o Dr. Carlos Ascensão recebeu das mãos do então Presidente da República, Dr. Mário Soares, as insígnias de Comendador da Ordem de Mérito da Instrução Pública, numa consagração oficial e pública de uma vida dedicada à educação e à solidariedade. Faleceu no dia 23 de Agosto de 1997, vendo Loriga partir um dos seus filhos que se notabilizou fora dela, mas que a deixou mais enriquecida na sua história.
http://www.ordens.presidencia.pt/pdf/anuario1975_2007_3.pdf
Árvore Genealógica da Família
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
O Filho mais velho de Joaquim Pinto Ascensão e Maria Amélia Florencio
domingo, 4 de janeiro de 2009
ANTONIO PINTO ASCENSÃO - QUEM FOI ? QUE OBRA NOS DEIXOU ?
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Nasceu em Loriga em 8 Setembro de 1920, filho de Joaquim Pinto Ascensão e de Amélia de Jesus Florêncio. |
Uma tentativa de Árvore Genealógica
O "Ti Jaquim Faztudo" - O grande Patriarca
Clã dos Faztudos...Porquê?...
Como a nossa família está dispersa, há que estereitar os laços no sentido de não se perder o espírito e a união desta família.
Como estamos certos de que muitos dos seus membros desconhecem a existência de muitos outros, vamos utilizar este meio para nos darmos a conhecer uns aos outros.
Quem somos...
O que fazemos...
O que pensamos...
E tantas outras coisas que poderão surgir.
Vamos comunicar sem reservas...porque... afinal somos da mesma família!